Necessário alguém que é filósofo e escritor dizer isso numa mídia tradicional (Folha), retratando a realidade que venho tentando passar aos brasileiros, sem conseguir é verdade, mas agora bem exposta. Só não a vê quem não quer vê-la.
Segue a íntegra do texto de Luiz Felipe Pondé, publicado hoje,13/01/25, na F. de S. Paulo:
"A mídia profissional tem um grande desafio em 2025. O recente discurso do Zuckerberg sobre o recuo no controle dos conteúdos nas suas marcas disparou a histeria de grande parte dos profissionais do ramo quando alguém discorda do entediante mantra 'regular as redes ou o fim da democracia'.
Enquanto ela não abandonar a peste que tomou conta de si nos últimos tempos, sua credibilidade só despencará mais. Não adianta os jornalistas darem uma de virgem no bordel tentando passar a imagem de que são imparciais e não ideologicamente enviesados.
No momento, esse viés é descaradamente à esquerda, e compromete o trabalho do dia a dia, os colegas de redação, a entrega dos conteúdos. Esse mal também acomete aqueles que militam à direita, apesar de esses serem tão poucos, que quase caracterizam uma minoria reprimida.
As redes estão a ponto de destruir a credibilidade da mídia profissional, mas a imensa maioria dos profissionais continuam pregando para conversos e achando que ainda enganam alguém fora da bolha. Esse viés destrói a qualidade da informação e produz 'desinformação de qualidade'.
Os professores nas universidades são responsáveis por essa catástrofe, com suas obsessões e pregações ridículas em sala de aula.
Outro imenso desafio é a perda gradual e, talvez, definitiva, da soberania nacional para o crime organizado. O crime está infiltrado em todos os poderes da república e no mercado. Tem seus representantes na sociedade civil e entre os diversos profissionais que trabalham para as organizações criminosas.
As ridículas falas dos caciques do Judiciário sobre a ameaça de perda da soberania nacional para Musk, Zuckerberg e as plataformas não passam de fumaça e bravatas para encobrir a verdadeira perda da soberania nacional, que acontece sob as barbas desses caciques.
Estão prontos a tirar as redes do ar no Brasil e nos reduzir ao Sudão, agora com um globo de ouro. Enfrentar os militares é fácil, quero ver enfrentar o Poder Judiciário e suas benesses. Uma verdadeira nobreza togada.
A Amazônia, afora as bravatas dos que ganham dinheiro e fama 'defendendo a Amazônia e seus povos originários', já era. Não há qualquer soberania nacional sobre a Amazônia. Tudo uma farsa, inclusive o showzinho que o Lula deu no início do seu terceiro governo 'salvando' os ianomâmis, o que deixou a esquerdinha verde em êxtase.
Há um mercado imenso de gente e instituições que vivem graças à miséria da Amazônia. Os miseráveis sempre foram expostos à violência explícita ou foram transformados em commodity política para quem diz defendê-los. Não vejo salvação para a Amazônia.
Outro bem ruim é a desgraça econômica e fiscal que o governo atual montou em Brasília. A mentalidade econômica dos petistas é equivalente à condição de analfabetismo histórico.
O País está à deriva e Lula tornou-se um alienado em seu castelo, no qual deve vagar durante a noite sem saber onde está, castelo este em que apenas a primeira-dama dá as ordens para garantir seu status social de nova rica, recentemente adquirido, assim como tecendo a trama para que ela chegue a candidata do PT nalgum momento o mais breve possível. O casal real é a imagem brega do País e de sua bancarrota. Gastam o dinheiro dos impostos duramente pagos pelos infelizes cidadãos brasileiros com um sorriso cínico na face.
Se o PT levar a eleição em 2026, a fuga de muita gente será inevitável —a começar pelos judeus, que percebem, a cada dia, o fedor do antissemitismo exalando da máquina publica do Estado brasileiro. Uma nova vitória do PT em 2026 destruirá o País, como o PT está destruindo o belíssimo Estado da Bahia.
Outro desafio, ligado diretamente ao anterior, é: qual a opção à miséria petista? A classe política é delinquente na sua quase totalidade. A corrupção do Estado nos seus múltiplos poderes e instituições chegou a níveis nunca d’antes nesse país. Essa corrupção está intimamente associada ao crime organizado citado acima. Noutras palavras, a corrupção no País hoje faz parte do grande mercado internacional do crime.
A educação é um clássico. Sem qualquer saída. Repetirá ao infinito a destruição das gerações mais jovens do País, sem pena, sem remorso, enquanto se dedica a plumas e paetês, como feminismo e teoria de gênero, sem enfrentar sua própria miséria. A saúde será sempre um luxo dos ricos.
Parece um beco sem saída. Enquanto não colocarmos um limite nos abusos do Judiciário, do Legislativo e suas emendas PIX, das obras de péssima qualidade, encarecidas pela corrupção dos atores envolvidos, não há futuro próximo. E o resto é blábláblá." [Pondé, F. de S.Paulo]
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