Sr Ari,
Os nossos funcionários, os funcis dA PREVI, paralisaram por 24 horas, muito
justamente, por sinal, em defesa de uma sua colega (deles) que seria devolvida
ao quadro do Banco, no Banco, por uma Diretoria, por sinal eleita.Claro que têm
razão, pois, um razoável contingente, dos funcis da Previ, tem essa situação de
emprestados à Previ, para exercerem a função compartilhada com os nativos,
visando uma gestão favorável ao "Patrocinador", atuação em que se
juntam aos oportunistas de plantão.Eles não são burros e se apoiam uns nos
outros visando o seu bem está comum. Já disse anteriormente e repito, nunca vi
os funcis da Previ reclamarem de salário ou fazerem greve para conseguir
aumento. Os Sindicatos tão indiferentes à causa dos aposentados foram céleres e
solícitos no apoio aos seus infiltrados no nosso Fundo (que pensam que é deles
e do Patrão). Podem não gostar dessa cantilena mas, indignação contra usurpação
cinica e continuada, nunca é demais. Algum dia seremos ouvidos.
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O comentário acima diz tudo o que é necessário saber sobre o corporativismo existente desde longo tempo na PREVI. As despesas administrativas tem crescido sistematicamente nos últimos anos e bem acima da inflação. Estas despesas são previamente autorizada pelo Conselho Deliberativo que as coloca no orçamento aprovado para o exercício seguinte. E quem as fiscaliza, obviamente, é o Conselho Fiscal. O problema é que tudo atende aos interesses do patrocinador, através do detestável "Contrato de Cessão." Nós associados, os mais interessados pela redução de gastos, nada decidimos. Somos meramente descartáveis.
A diretora Cecília está fazendo o que deve ser feito. O que pode ser "devolvido" ao Banco que seja! Mas viram que a devolução de um só ao BB gerou uma "solidariedade" de 24h de paralisação da parte dos corporativistas?
As despesas administrativas na PREVI custa por participante R$ 1.524,98 ou seja, como somos mais de 200 mil nos dois planos, temos um montante de mais de 350 milhões de reais. E nós somos obrigados a voltar a contribuir para ajudar neste custo monumental.
É imperioso que se reduza drasticamente as despesas. O nosso fundo não carece de tanta estrutura para ser administrado. A metade já estaria de bom tamanho. No entanto, o fundo precisa manter o "status" de fundo rico e atender aos interesses maiores de seu patrocinador.
A Associação que presido, a ANAPLAB, com cerca de 1.800 associados paga um salário mínimo ao escritório de contabilidade, outro salário ao web designer. Nossas maiores despesas são com o judiciário por mantermos dez ações judiciais em atividade. Mesmo assim, conseguimos em menos de quatro anos manter um saldo positivo nas aplicações de R$ 240.000,00. Nem isso sensibilizou o BB que já nos avisou sobre o cancelamento do contrato de débito em conta a partir de janeiro/2017. Seria retaliação ou inveja pela nossa boa administração?
Um dia vamos administrar a PREVI. Então vamos demonstrar com quantos paus se faz uma canoa.