Caro Ari e colegas,
Reporto-me ao tema anterior para tecer as presentes considerações.
Não pertenço e nem defendo nenhum partido político. Sou a favor do Brasil e do
nosso sacrificado povo. Torço para que o Lula e seus quadrilheiros, autores e
ou executores dos crimes e roubalheiras que quebraram o país sejam severamente
punidos e mofem na cadeia. Contudo, tenho dúvidas em relação à execução das
penalidades, relativamente aos delinquentes que serão julgados pela Suprema
Corte, onde notoriamente impera a lentidão.
Acho que o Ministro Teori Zavascki está sendo condescendente demais e assaz
moroso, porquanto já deveria ter voltado à investigação do chefe da organização
criminosa (Lula) para o juiz Sérgio Moro, dado que ele não tem mais
prerrogativa de função. Não podemos sequer cogitar a hipótese de esse meliante
escapar novamente das malhas da lei, conforme aconteceu no mensalão.
Com um número muito grande de investigados no STF sem julgamento e andamento
célere, a tendência é que muitos crimes prescrevam. Isto, sem dúvida, é muito
grave, ruim e explica com clareza o porquê do apego ao foro privilegiado,
sobremaneira, como uma espécie de tábua de salvação para os bandidos que surfam
nas ondas dos roubos dos recursos públicos.
Demais disso, sua excelência, o Ministro Teori, sonega à sociedade o teor
explosivo da delação premiada da Srª. Danielle Fontenelle proprietária da
agência de comunicação Pepper que lavou R$ 58.3 milhões para pagar despesas das
campanhas de 2010 e 2014 da Dilma. O povo tem o direito de saber, Ministro.
Quanto ao Presidente interino Michel Temer, temos que compreender que a sua
posição a frente do Governo é delicada,indefinida e a sua efetivação para o
resto do mandato depende de dois julgamentos, a serem feitos no Senado,
condenem a Presidente afastada. Portanto, votos poderão ser mudados durante os
próximos 180 dias, embora sejam remotíssimas as perspectivas da Dilma reassumir
o seu mandato.
Por isso mesmo, o Temer, que não é bobo, está procurando agradar os aliados
políticos para garantir a efetivação do impeachment e a expulsão definitiva do
“petismo” do poder. Nessa linha de conduta, as decisões têm que ser negociadas
e o ajuste fiscal feito gradualmente para facilitar as aprovações no Congresso.
No entanto, a sociedade condena o fisiologismo escancarado, do toma-lá-dá-cá.
Nessa etapa de transição pós-aceitação do pedido de impeachment, os recuos
para corrigir erros serão estratégicos e aceitáveis. Administrar nesse
período de escassez e dificuldades de toda ordem vai implicar na arte de
engolir sapos. É condição sine qua non para viabilizar o Ajuste Fiscal
que o Governo faça os deveres de casa, ou seja, que corte primeiro os gastos
públicos e reduza o tamanho da máquina governamental que está inchada.
Esse gesto inicial sério e bem intencionado vai repercutir positivamente na
geração de confiança e na conquista da legitimidade junto à comunidade
internacional, investidores estrangeiros e nos empresários brasileiros, em setores
vitais como o industrial, prestação de serviços e comércio, etc., cujo clima de
euforia vai ensejar a retomada do crescimento do País. Garantir a segurança
jurídica é outro aspecto crucial para atrair, encorajar e estimular novos
investimentos e empreendedores.
Foi inoportuno e desnecessário o fechamento do Minc pela pouca influência no
orçamento público. O caso simplesmente oportunizou, serviu de mote e deu
munição para os artistas de esquerdas e usuários dos benefícios que,
inconformados com a saída da Dilma, colheram o ensejo para agredir o atual
Governo com falatórios desairosos e repúdio à extinção.
O curioso é que esses mesmos artistas nunca criticaram a rede de corrupção
endêmica implantada pelo PT para cobrar propina para o partido e enriquecimento
ilícito pessoal da quadrilha, sobretudo do Sr. Lula, dos roubos bilionários na
Petrobras, arrasando as finanças daquela estatal e que se espalharam como um
câncer para diversos setores como o sistema Eletrobrás, o BNDES, a refinaria
Abreu e Lima, o Comperj, compra fraudulenta de Pasadena, construção
superfaturada de estádios, etc.
A ideologia extremista e doentia desse pessoal que vive à custa dos palcos da
vida vendendo sonhos e ilusões, sem nada produzir de concreto, é seletiva para
apontar os malfeitos dos adversários e cega em relação aos graves crimes dos
companheiros e isto se chama hipocrisia e falta de vergonha na cara. Não
valorizam a ética e a honestidade no Brasil, por que? Será que acham correto o
nome do país atolado na lama da corrupção?
Que valores morais são esses que fecham os olhos para os crimes de lesa pátria
e para as mazelas feitas pela Dilma na vida do povo, como o elevado desemprego,
inflação alta, maior taxa de juros do mundo e, por cima, para estarrecer a
todos, defendem a manutenção do Governo corrupto e sem legitimidade da Dilma?
Essas pessoas não são sérias, idôneas e verdadeiros patriotas!
Esse corte do Minc não deveria sequer ser aventado e muito menos autorizado,
mas postergado para época mais propícia. Cutucar vespeiro no pico de crise
econômica, social, política, de confiança e de legitimidade, em assuntos de
pouca relevância, para ganhar o que?
Após essa asneira administrativa, ainda bem que prevaleceu o bom senso de
pacificar urgente o suposto grupo de formadores de opinião (artistas) que se
insurgiu contra a extinção e saiu vitorioso com a revisão do ato anterior e a
recriação do Minc.
A despeito do nítido desgaste do Governo, nesse episódio, a decisão de
retroceder foi adequada e tempestiva para apagar esse incêndio que começava a
se alastrar de forma desfavorável, principalmente neste momento conturbado do
impeachment. Endurecer o jogo na base da intransigência e manter o fechamento
do ministério seria um segundo tiro no pé.
Com o povo morrendo em filas de hospitais por falta de recursos para a Saúde, a
Educação em frangalhos, o desemprego caminhando para níveis insuportáveis, os
indicadores econômicos esgarçados e deteriorados, não creio que nova eleição
seja solução para esse inadiável e desastroso quadro de crise geral
caótica.
Por outro lado, o Temer, constitucionalmente, com vice-presidente de fato e de
direito, tem a prerrogativa de assumir a vaga da Dilma e não vai abrir mão do
seu mandato, a não ser que também fosse impedido. Isto, por si só, parece ser
suficiente para sepultar a tese de uma eventual eleição.
A sociedade foi para as ruas protestar e pedir a saída da Dilma, todavia, está
tendo dificuldades gigantescas para desapear o PT do Governo e os avanços
conseguidos não podem se perder. imaginemos, então, que teríamos a reprise do
filme petista com a Marina no poder, caso fosse eleita presidente em uma futura
eleição, por ser o partido dela (Rede de Sustentabilidade) um puxadinho do PT.
Pasmem, mas os deputados da Rede votaram contra o impeachment.
Essa senhora adora o seu ídolo Lula e a amiga Dilma. Parece que sofre da
Síndrome de Estocolmo, isto é, a situação inusitada em que o sequestrado se
apaixona pelo sequestrador. No caso, a Marina se apaixonou pelos que a
expulsaram do PT. Com a carência atual de bons candidatos à Presidência da
República, aumenta as chances da Marina ganhar uma próxima eleição,
oportunidade em que acorreria o retorno de velhos caciques petistas ao
Planalto. Vocês querem isso?
João Rossi Neto - Goiânia (GO)
MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI DEVE DEVOLVER LULA AO 13º JUIZADO FEDERAL DE CURITIBA-PARANÁ
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