Antes da festejada Constituição de 1988, tida como “Carta Magna Cidadã”, em tese, o poder emanava do povo e em seu nome era exercido, depois dela, inovações modificaram o texto e passou a vigorar que: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da fabulosa Constituição vigente”.
De tudo isso fica o agravante: Nós elegemos os nossos “representantes”, aqueles que em teoria irão exercer o poder em nosso nome, só que eles não precisam prestar contas daquilo que fazem, pelo contrário, fazem o que querem, como querem e quando querem. Tudo o que os nossos “representantes” executam é em benefício próprio, seja recebendo propinas através de esquemas corruptos para comprar apoio político para garantir a governabilidade e se eternizar no poder, bem como, evidentemente, para locupletar-se via do enriquecimento ilícito.
Logicamente o ex-presidente Lula e a Presidente Dilma são os poderosos “Chefões”, conhecem toda a complexa engrenagem criminosa, sabendo onde os roubos continuados são executados, todo o modus operandi e como se dá a divisão do butim. As quadrilhas estruturadas sob a forma piramidal tem no topo, invariavelmente, um superior hierárquico de costas largas que avaliza as operações vilipendiosas e promete “impunidade” que não têm autonomia para cumprir, caso factual disso é o dos réus do Mensalão que naufragaram em aguas rasas, foram julgados, condenados e presos, resultando fictícia a pseudo garantia de liberdade.
Sentença punitiva análoga deverá se repetir no episódio do Petrolão, cujas investigações, em adiantado estágio, para desespero dos lideres petistas envolvidos nos delitos que não poderão deter a marcha das apurações de todos os roubos assombrosos perpetrados pelo PT, PMDB e PP e descobertos na Petrobras, por enquanto, algo realmente estarrecedor que, proporcionalmente, redundará em penas superiores a cinquenta anos de prisão em regime fechado, permitindo-nos antever que muita gente “famosa” vai ver o sol nascer quadrado, em breve, para o regozijo do povo brasileiro.
Após eleitos, os supostos representantes somem dos eleitores e as suas ações visam o benefício próprio, dentro da seguinte filosofia: “O povo, ora o povo”! Em português castiço dir-se-ia: que se lasque! O tal “representante” faz alguma coisa errada, por exemplo: Descumpre a lei de responsabilidade fiscal (Dilma recentemente fez isso) e os “companheiros-representantes” fazem uma outra lei para que a coisa errada deixe de ser errada para ficar certa. E o povo? Alguém presta contas dessa marafunda à sociedade?
Qualquer um do povo, em seu mundinho, quando percebe que a sua receita está menor que a sua despesa, imediatamente reduz a despesa para que esta caiba na sua receita. O grande empresário, por maior que seja, também faz o mesmo. Por outro lado, os nossos “representantes”, contrariamente à vontade dos seus representados, aumentam a receita através do aumento da carga tributária. E ai daquele representado que não prestar contas nos mínimos detalhes das suas receitas e despesas aos seus “representantes”, em obediência ao requisito pétreo intransponível: “O povo já preencheu a declaração do Imposto de Renda”?
Neste país tudo é muito louco ou, como já disse o poeta, caminha no rítimo do "samba do crioulo doido" e a coisa degringolou mesmo foi nos governos petistas com a roubalheira incontrolável e a sucessão de escândalos abomináveis. Aqui o representante não presta contas ao representado, mas é o representado que presta contas ao representante. Se o representante faz alguma coisa errada, os companheiros-representantes tornam a coisa errada em coisa certa. Se o representado paga um tributo e, sem querer, erra o código do tributo, passa o resto da vida em filas tentando explicar que não foi sonegação, que foi só um erro de digitação.
Precisamos urgentemente recuperar a posse do nosso país dos nossos “representantes” para que eles sejam, efetivamente, representantes. Esses que estão por aí usurpando e roubando as nossas empresas estatais (Petrobras) e, como de resto, o nosso país como um todo, atolando na lama da corrupção desenfreada o glorioso nome do Brasil e ainda querem que paguemos pelos estragos, merecem é mofar na cadeia!
Precisamos colocar as coisas nos seus devidos lugares. Não podemos aceitar, em hipótese alguma, o jugo petista, a ditadura bolivariana copiada de Cuba e da Venezuela, nações economicamente irrelevantes e que enfraquecem a democracia e o Estado de Direito. Sem dúvida, a esquerda petista adota a prática de resolver no grito, na marra e na violência as questões sociais, ameaçando-nos de colocar nas ruas o exército de bandidos do MST, sabidamente protegido pelo Lula em seus governos e agora acoberto pela Dilma.
Para que isso aconteça é preciso que o POVO, aquele de quem o poder emana, exerça esse poder. Chega de sermos escravos dos nossos representantes, sobretudo do PT! Vamos resgatar os bons princípios alinhados na boa e velha Constituição e fazer com que os tais “representantes” voltem a sê-lo simples mandatários. Vamos fazer o movimento inverso, ou seja, “todo o poder emana do povo, e em seu nome será exercido”, ou “fora representante safado”.
O bravateiro Lula, receoso de ser indiciado na Operação Lava Jato, deixa a máscara cair e libera o seu instinto animal, numa nítida demonstração de que o “ovo da serpente” eclodiu, ao destilar a sua verborragia inconsequente no discurso de defesa da Petrobras, onde esbravejou em estilo tosco, próprio da ausência de cultura, produzindo ilação infeliz e alucinada de comparar os delinquentes vermelhos do MST ao majestoso Exército Brasileiro. O Lula apela para a desobediência civil ao exortar o seus seguidores à violência, transformando-se em um agitador perigoso que deve ser punido pelo Judiciário, uma vez que faz apologia à bagunça e à anarquia com o uso de movimentos sociais inadequados (MST) que ferem a democracia e o Estado de Direito, fazendo reviver o seu tempo de militante sindical que muitas vivia à margem da lei.
O PT tenta virar a mesa do jogo democrático na base da valentia, da ignorância e da força bruta, intimidando autoridades constituídas (PGR), e utilizando, como é do seu feitio, de expedientes sujos e condenáveis para atingir os seus objetivos. Certamente o Judiciário não vai se sucumbir às fanfarronices e bazofias do Lula, cuja finalidade exclusiva é de conturbar o trabalho exemplar, digno de encômios, muito bem feito pela PF e MPF, o qual merece ser fechado com chave-de-ouro e mostrar que o Brasil ainda têm bastiões da Justiça isentos de negociatas e que não ouvem o canto da sereia vermelha.